Eco

O Eco Interior

Durante muito tempo, a minha voz esteve silenciosa dentro de mim. Não por falta de pensamentos, mas porque o que ressoava era sempre o eco do que os outros diziam, do que eu imaginava que poderiam dizer. O medo de falhar, de não ser suficiente, de não corresponder às expectativas, impedia-me de simplesmente existir na minha essência.

A cada dúvida, o eco da insegurança amplificava-se. A cada passo hesitante, sentia o peso das palavras que nunca foram ditas, mas que ainda assim habitavam em mim. Eu era um reflexo do que julgava que o mundo esperava, e não do que realmente sou.

Mas o eco também pode transformar-se. Aos poucos, aprendi que o que dizemos a nós mesmos tem o poder de nos elevar ou nos aprisionar. Comecei a mudar o tom das minhas palavras internas, a abraçar aquilo que sou sem medo do julgamento. E foi então que percebi: o mundo responde àquilo que projetamos. Ele é um reflexo daquilo que acreditamos e expressamos.

Hoje, o meu eco interior já não carrega apenas dúvidas e receios. Ele carrega força, aceitação e coragem. E se o mundo é um eco daquilo que emanamos, então eu escolho emitir uma voz que me honra, que me respeita, que me pertence.

Este blog nasceu por isso mesmo. Porque resolvi criar algo que faz parte de mim.

Muita coisa mudou no meu discurso interno, desde que comecei a questionar-me sobre quem sou eu e que parte de mim realmente quero deixar no mundo.

Agora, deixo-te um desafio: que palavra gostarias de ver explorada na próxima edição da Palavra da Semana? Conta-me nos comentários ou envia-me uma mensagem. Quem sabe, o teu eco pode ser o próximo a ressoar por aqui.